Renascimento, ancestralidade, escuridão.
Yule é o nome dado pelos celtas para o solstício de inverno, tendo o primeiro dia como a noite mais longa do ano. É o momento no qual a Deusa Mãe dá a luz a seu filho, o deus renovado e ainda bebê. É quando na "caverna sagrada" a Mãe dá a luz à criança Sol. A caverna tem como simbolismo a estabilidade da terra, com toda sua energia, o inverno representa também a quietude, silêncio e escuridão protetora que reflete o interior do ventre da Grande Mãe.
Celebrar este solstício é reafirmar a continuação dos ciclos de vida, pois está em Yule o tempo de exaltar o espírito da terra. Momento de superarmos com nosso silêncio. Deixar o nosso EU nos ensinar. Tempo de resgatarmos nossa ancestralidade e de honrá-la.
O animal de poder dessa direção é o búfalo. Segundo a tradição Lakota, foi um filhote fêmea de búfalo branco que trouxe o cachimbo sagrado para seu povo e o ensinou a rezar. O fornilho onde é colocada a erva simboliza a energia feminina e a haste representa o masculino, juntos simbolizam a fusão entre o masculino e feminino.
Neste ciclo somos convidados a meditarmos, nos silenciarmos e buscar nossas memórias e aprendizados mais sagrados.
Buscamos através do Grande Espírito, a força da oração, do silêncio, meditação e honrar a todos que estiveram aqui antes de nós.
- Incensos: Mirra e Cedro.
- Cores: Dourado, Branco, Vermelho, Verde e Prata.
- Ervas: Louro, Cedro e Alecrim.
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